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🎸 Ultraje a Rigor: A Rebeldia Bem-Humorada do Rock Nacional

Publicada em: 11/07/2025 11:11 - Notícias

Formada no início dos anos 80 em São Paulo, a banda Ultraje a Rigor nasceu do talento e irreverência de Roger Moreira, seu vocalista e guitarrista. Influenciados por Beatles, punk rock e new wave, começaram tocando covers em bares, até se consolidarem como um dos maiores nomes do rock brasileiro.

Inicialmente chamada de “Pimenta do Reino” e depois “The Littles” e “Fim da Picada”, o nome Ultraje a Rigor surgiu por acaso, num trocadilho espontâneo com “traje a rigor”. A formação original incluía Roger, Leôspa (bateria), Sílvio (baixo) e Edgard Scandurra (guitarra), que depois deixou a banda para se dedicar ao Ira!.

O sucesso nacional chegou em 1983 com os singles “Inútil” e “Mim Quer Tocar”, e foi consolidado com o álbum “Nós Vamos Invadir Sua Praia” (1985), primeiro disco de rock brasileiro a conquistar Disco de Ouro e de Platina. A mistura de crítica social com humor escrachado se tornou marca registrada da banda.

🕺 E quem aí nunca dançou ou riu com “Pelado (Nunca Ponha a Mão no Bolso)”? Com seu refrão impossível de esquecer, ela virou febre nas rádios, festas e trilhas sonoras. Um verdadeiro hino da irreverência e do bom humor que só o Ultraje tem! 😆🎶 (foi tema da novela "Ti Ti Ti", exibida originalmente pela TV Globo em 1985.)

🎶 Anos de Ouro e Polêmicas
Nos anos seguintes, vieram os álbuns “Sexo!!” (1987) e “Crescendo” (1989). Apesar do sucesso, músicas como “Filha da Puta” foram alvo de censura não oficial, dificultando a promoção da banda. Em 1990, lançaram o álbum de covers “Por Quê Ultraje a Rigor?”, resgatando suas origens.

Com mudanças frequentes na formação, Roger manteve o projeto vivo, enfrentando desafios com gravadoras e buscando novas sonoridades. Em 1993, lançaram “Ó!”, mas sem grande apoio da mídia. Entre 1995 e 1998, a Warner relançou diversas coletâneas, muitas sem a aprovação da banda.

📀 Renascimento e Popularidade
Em 1999, com novo fôlego, lançaram “18 Anos sem Tirar!”, um disco ao vivo que marcou a volta ao topo, com a faixa inédita “Nada a Declarar”. A participação no Rock in Rio 2001, ao lado do Ira!, reforçou sua relevância no cenário musical.

O álbum “Os Invisíveis” (2002) e o “Acústico MTV” (2005) reacenderam o interesse pela banda. O acústico trouxe sucessos consagrados como “Ciúme”, “Eu Gosto de Mulher” e novas versões com arranjos sofisticados, agradando uma nova geração de fãs.

💿 Internet, Liberdade Criativa e Novo Fôlego
Em 2009, com o EP “Música Esquisita a Troco de Nada!”, disponibilizado gratuitamente online, o Ultraje mostrou sua visão moderna e independente, incentivando a remixagem de suas músicas. No mesmo ano, o guitarrista Marcos Kleine entra para o grupo, estabilizando a formação.

Em 2015, lançaram “Por que Ultraje a Rigor?, Vol. 2”, com covers gravados ao vivo, e tocaram ao lado de Erasmo Carlos no Rock in Rio. No ano seguinte, abriram o show dos Rolling Stones no Maracanã, um feito histórico.

🎬 Ultraje nas Telas e Tristeza nos Bastidores
Em 2019, a banda ganhou um documentário chamado “Ultraje”, contando sua trajetória de 35 anos, mas que teve baixa bilheteria. Mesmo assim, continuaram em destaque no programa The Noite com Danilo Gentili, onde são banda residente.

Em 2023, surgiu o projeto paralelo The Ultrajantes, criado por Marcos Kleine, Bacalhau e Mingau para driblar a fobia de avião de Roger e levar o som do Ultraje a todo o Brasil. No entanto, a banda sofreu um duro golpe: em 3 de setembro, o baixista Mingau foi baleado na cabeça em Paraty (RJ). Ele passou por cirurgia de emergência e foi substituído temporariamente por Andria Busic, ex-integrante.

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🎸 Ex-integrantes do Ultraje a Rigor

 

  • Sílvio – baixo (1981)

  • Edgard Scandurra – guitarra solo e vocal de apoio (1981–1984)

  • Carlo Bartolini (Carlinhos) – guitarra solo e vocal de apoio (1984–1986)

  • Leonardo Galasso (Leôspa) – bateria e vocal de apoio (1981–1990)

  • Maurício Defendi – baixo e vocal de apoio (1981–1990)

  • Osvaldo Fagnani – baixo (1990); teclados, piano e vocal de apoio (músico de apoio: 2005–2009)

  • Sergio Luis Graciano Petroni (Serginho) – baixo e vocal de apoio (1990–1999)

  • Flávio Soares Suete – bateria e vocal de apoio (1990–2002)

  • Heraldo Paarmann – guitarra solo e vocal de apoio (1990–2002)

  • Sérgio Henrique Figueiredo Serra (Sérgio Serra) – guitarra solo e vocal de apoio (1986–1990; 2002–2009)

  • Mingau – baixo e vocal de apoio (1999–2023)

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